domingo, 29 de agosto de 2010

A carta

                     Cabeceiras, 07 de agosto 2010
Querido hoe me encontro aqui nesta cidade onde nos onhecemos e fico imaginando o quanto ela mudou, em alguns aspectos ela melhorou bastante como asfalto, água encanada, energia, telefone hospital e até internet entre outras coisas e faculdade, porém aquelas festas oas que ficavamos até o dia amanhecer não existe mais, aquelas amizades de brincar na rua de boca de forno, caí no poço, passar anel e outras tantas brincadeiras não mas existe.
Hoje as brincadeiras são outras,os jovens vão para lanhaus navegar, conhecer novos amigos através dos MSN, blogs, os adultos também fzem isso, aquelas conversas na calçada também não acontece mai pois, não existe diálogo entre família, visinhos, colegas de trabalho pois, os amigos mudaram de nome TV, telefone, celular, net nao estou generalizando ainda existe algumas que fazem isso.
Com isso apesar de estar rodeada de pessoas me sinto só às vezes, os filhos crescem, se casam e cada um vai construir sua família, sua vida, vão trabalhar e a cidade parece cada vez mis vazia. Sabe quando estou no trabalho fico feliz porque lá converso, ouço piadas,brincadeiras dos colegas, la sou conhecida como a professora Selma, nas ruas, nos mercados, frutaria, farmácia, antes,não era assim. Até esm os colegas de trabalho fala assim: "ramos felizes e não sabiamos", não havia separação.
Estou com muitas, mas muita sadade, venha nos visitar.
                             Carinhosamente.             
                                                            Selma 

    



A poesia do vídeo

Cidade do interior - poesia de Flávio Fabeni


22 de setembro de 2008



Um cheirinho de mato verde,

uma estrada de chão batido;

madrugada e o galo canta,

amanhece, nova esperança...

vem o vento e faz dançar as copas,

as copas das árvores floridas

e o perfume que exalam

se espalha pelo interior.

Uma casinha no pé da serra,

cidade do interior,

uma estradinha toda de terra,

foi lá que nasceu nosso amor.

Gente plantando cana

e na pracinha como se ama.

Seis horas, bate o sino todo dia,

seis badaladas para Ave-Maria...

cheia de graça,

proteja esse nosso amor,

livre-nos das dores e das desgraças

em nome de Nosso Senhor.

Gente plantando cana

e na pracinha como se ama.

Mais vale um luar do sertão

do que um milhão de luzes da cidade.

As flores que nascem nos campos

lançam perfumes de verdade.

Meu Vídeo escolhido

http://www.youtube.com/watch?v=Ef4AHDs40fo&feature=player_embedded
Escolhi o vídeo Metodologia 009-avi do Pólo de Alexânia, me chamou atenção por causa da música, eu gosto muito dela trata-se de uma realidade e combina com a cidade do interior. Outra porque moro na cidade do interior e sei como as coisas são e gosto da tranquilidade, embara não seja como antes, mas é tranquila, a música traz esse desejo a todas as pessoas.