Cidade do interior - poesia de Flávio Fabeni
22 de setembro de 2008
Um cheirinho de mato verde,
uma estrada de chão batido;
madrugada e o galo canta,
amanhece, nova esperança...
vem o vento e faz dançar as copas,
as copas das árvores floridas
e o perfume que exalam
se espalha pelo interior.
Uma casinha no pé da serra,
cidade do interior,
uma estradinha toda de terra,
foi lá que nasceu nosso amor.
Gente plantando cana
e na pracinha como se ama.
Seis horas, bate o sino todo dia,
seis badaladas para Ave-Maria...
cheia de graça,
proteja esse nosso amor,
livre-nos das dores e das desgraças
em nome de Nosso Senhor.
Gente plantando cana
e na pracinha como se ama.
Mais vale um luar do sertão
do que um milhão de luzes da cidade.
As flores que nascem nos campos
lançam perfumes de verdade.
Poesia maravilhosa, gostaria de tê-la feito e desfrutar da grandeza desta obra.
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